Os futuros de níquel operam em forte
alta, liderando os ganhos nos mercados de metais básicos, em meio à
melhora do apetite por risco após o FBI anunciar ontem que não há novas
evidências que justifiquem acusações formais contra a candidata
democrata à presidência dos EUA, Hillary Clinton.
A notícia favorece a vitória de Hillary
na eleição presidencial de amanhã. De modo geral, os investidores
preferem Hillary por considerarem seu adversário republicano, Donald
Trump, muito imprevisível.
Por volta das 6h (de Brasília), o
níquel para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) saltava
4,5%, a US$ 10.930,00 por tonelada, enquanto o cobre subia 1,5%, a US$
5.067,00 por tonelada. Ao contrário do que ocorre em mercados chineses, é
incomum os metais mostrarem oscilações tão marcantes na LME. Desde o
início do ano, o níquel acumula valorização de cerca de 45% na bolsa
inglesa.
Na Comex, a divisão de metais da bolsa
mercantil de Nova Iorque (Nymex), o cobre para dezembro tinha alta de
1,35%, a US$ 2,2955 por libra-peso, às 6h54min (de Brasília). O níquel
também é sustentado por preocupações com a produção das Filipinas, maior
fornecedor mundial do metal. Autoridades regulatórias do setor
minerador filipino devem decidir em breve sobre o destino de várias
minas locais que teriam violado regras ambientais.
Fonte: JC
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