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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

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Cobre recua com dólar forte e realização de lucros


Os contratos futuros de cobre recuam nesta terça-feira, pressionados por um dólar forte e por um movimento de realização de lucros após o bom desempenho das últimas semanas.

Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato para março do metal vermelho caía 1,61%, a US$ 2,6275 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o contrato para três meses recuava 1,40%, a US$ 5.792,50 a tonelada na metade desta manhã, após tocar US$ 5.733 mais cedo. Ontem o metal fechou cotado a US$ 5.874 por tonelada após tocar o maior patamar em 17 meses durante o pregão.

A valorização e o dólar mais forte induziu um movimento de realização nesta manhã, que também vê os preços do petróleo caindo. “Nós acreditamos em um potencial maior de correção para os preços dos metais, tendo em vista que a alta recente foi principalmente em função da especulação”, afirmou o Commerzbank em nota. Os preços do cobre subiram mais de 19% desde o início de novembro, um rali que foi impulsionado pela eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, que elevou a expectativa sobre gastos com infraestrutura.

Os demais metais básicos estavam mistos na LME. O alumínio caía 0,78%, a US$ 1.721,50 por tonelada, o chumbo avançava 0,55%, a US$ 2.456 por tonelada, o zinco subia 1,72%, a US$ 2.868,50 por tonelada, o níquel baixava 1,22%, a US$ 11.380 por tonelada; e o estanho cedia 20.900 por tonelada.

Fonte: Dow Jones Newswires

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Cobre opera em alta, beneficiado por petróleo e apostas de demanda da China

Os contratos futuros de cobre operam em alta nesta terça-feira (22), apoiados por previsões de uma demanda maior da China. Além disso, o avanço do petróleo e o dólar mais fraco colaboram para o movimento.

Na London Metal Exchange (LME), o contrato de cobre para três meses subia 1,4%, a US$ 5.637,00 a tonelada, às 9h10min (de Brasília), no patamar mais alto em uma semana. O cobre em Londres teve alta de cerca de 22% desde 24 de agosto, com apostas de investidores de mais gastos fiscais na China e nos Estados Unidos. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para dezembro avançava 2,03%, a US$ 2,5660 a libra-peso, às 9h28min.

Analista da corretora Marex Spectron, Dee Perera disse que o mercado de cobre é impulsionado pela melhora no sentimento em uma importante conferência da indústria em Xangai. Segundo ela, há expectativa de um crescimento na demanda no próximo ano, em grande medida por causa das políticas de estímulo oficial.

O cobre é ainda beneficiado pelo petróleo, que atingiu seu patamar mais alto desde outubro, em meio a conversas da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para tentar fechar um acordo para conter a produção e estimular os preços. Muitas vezes, petróleo e cobre são negociados em conjunto por fundos na mesma cesta, com peso maior para o primeiro.

Além disso, o dólar mais fraco nesta manhã beneficia o cobre, já que com isso a commodity se torna mais barata para os detentores de outras moedas.

Ainda assim, alguns analistas avaliam que os preços dos metais usados na indústria ultrapassaram o adequado, levando-se em conta os fundamentos do mercado. O Commerzbank apontou um relatório do Grupo de Estudo Internacional do Cobre que reduziu a estimativa para o déficit na oferta global de cobre para o período até agosto. O cobre tem sido impulsionado, em parte, por previsões de analistas de um déficit na oferta, após períodos recentes de excesso de metal no mercado. “Dado que a produção de cobre tem sido expandida nesse ínterim, sobretudo na China, o mercado global de cobre deve agora estar adequadamente abastecido”, avalia o banco alemão.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio subia 1,7%, a US$ 1.748 a tonelada, o chumbo avançava 1,2%, a US$ 2.205 a tonelada, o estanho tinha alta de 1,4%, a US$ 21.100 a tonelada, o zinco ganhava 2,4%, a US$ 2.617,50 a tonelada, e o níquel subia 0,5%, a US$ 11.430 a tonelada.
Fonte: JCRS

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

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Eleição de Trump dispara cotação do cobre




A cotação do cobre chegou nesta quarta-feira a seu maior valor em 18 meses, graças às reiteradas promessas de realizar grandes obras de construção feitas por Donald Trump, eleito presidente dos Estados Unidos. A cotação do cobre chegou a 5.443 dólares a tonelada às 8H00 GMT, antes de retroceder para 5.348,50 dólares. Na terça-feira fechou a 5.248 dólares.


Pouco antes de chegar a esta cotação, o futuro presidente norte-americano pronunciou um discurso em que renovou suas promessas de grandes construções. “Vamos reconstruir nossas estradas, nossas pontes, nossos túneis, nossos aeroportos e nossos hospitais. Vamos reconstruir nossas infraestruturas, que serão inigualáveis, e fazendo isso daremos trabalho a milhões de pessoas”, prometeu Donald Trump em seu primeiro pronunciamento após a vitória.

“Os preços são sustentados pel perspectiva de estímulo fiscal aos Estados Unidos em favor da infraestrutura”, comentou Jens Naervig Pedersen, analista de Dankse Bank, após o discurso. Os analistas do Comerzbank consideraram “excessiva” a “reação dos preços” e a classificaram de “não completamente explicável”. “O risco de conflitos comerciais entre China e Estados Unidos dirigidos por Donald Trump poderão pesar nas exportações chinesas”, acrescentaram.

Fonte: Exame